quarta-feira, 23 de agosto de 2017

(Tudo Bem ? Até Logo!) "Nossas necessidades psicológicas, atualmente, mudam mais do que no passado gerando inúmeras razões para a falta de sossego em que muitos vivem. Frequentemente nos sentimos aborrecidos e descrentes com o modo de viver que experimentamos o que nos obriga a buscar novos caminhos e tomar novas decisões. Tudo nos parece transitório no que diz respeito ás pessoas, coisas e lugares. Cansamos de alguns amigos e procuramos outros, mudamos de casa, de carro, de lugares. Mudamos nossas coisas buscando novos estilos. Transformamos nossas verdades e rejeitamos idéias que até bem pouco sustentávamos. Tudo isto na busca de lenitivos, de objetivos, de liberdade, de um amor, de segurança. A transitoriedade moderna nos deixa perdidos, tudo voa, e bradamos comumente : deixa a vida nos levar. Embora mais abertos aos relacionamentos, estamos mais inseguros e temos dificuldades em lidar com a pressa dos nossos dias. Muito do que nos rodeia, antes importante, tornou-se descartável (incluindo pessoas) ocasionando a perda de compromissos mais afetivos. Relacionamentos transitórios é o que estamos mais vivenciando. Ainda juramos "até que a morte nos separe" desejando que os laços permaneçam durante toda a vida. E estes são os relacionamentos mais duradouros e mais intensos. Nossas ligações com vizinhos, colegas de trabalho, amigos, associações nas quais participamos têm riscos de curta e superficial duração. A idéia dos "velhos amigos" sempre foi agradável, porém contamos nos dedos das mãos quantos ainda persistem. Acresce a isto as mudanças de domicílio, estudos, cursos, que nos separam ensejando a ação descartável.Embora ampla, nossas relações com porteiros, professores, costureiros, vendedores, pessoal de entregas, comerciantes, colegas de escola etc, do dia a dia são absolutamente utilitárias e transitórias.Com médicos, dentistas, psicólogos, contadores, advogados, talvez nos encontremos mais porém representam um universo muito pequeno. Vivemos o "como vai, aparece lá em casa", "telefone-me" de mentirinha. Quanto mais velhos mais descartáveis tornam-se nossos relacionamentos. E vamos ficando sós. Preservar a família e amigos ainda que doa e exija paciência deve ser almejado. Todos também têm que nos suportar, não é verdade? O contato, o toque, o olhar, o caminhar juntos, de mãos dadas, ir ao cinema, á praia, passear no parque, tomar um café, telefonar, são ingredientes para um bom contato. Podem reduzir o "bom dia" até logo". Podem aumentar o tempo da transitoriedade e deixar mais plena nossa caminhada existencial. Porque queremos ser mais amados e amar mais. Durante todo o tempo."

(Tudo Bem ? Até Logo!)
"Nossas necessidades psicológicas, atualmente, mudam mais do que no passado gerando inúmeras razões para a falta de sossego em que muitos vivem. Frequentemente nos sentimos aborrecidos e descrentes com o modo de viver que experimentamos o que nos obriga a buscar novos caminhos e tomar novas decisões. Tudo nos parece transitório no que diz respeito ás pessoas, coisas e lugares. Cansamos de alguns amigos e procuramos outros, mudamos de casa, de carro, de lugares. Mudamos nossas coisas buscando novos estilos. Transformamos nossas verdades e rejeitamos idéias que até bem pouco sustentávamos. Tudo isto na busca de lenitivos, de objetivos, de liberdade, de um amor, de segurança. A transitoriedade moderna nos deixa perdidos, tudo voa, e bradamos comumente : deixa a vida nos levar. Embora mais abertos aos relacionamentos, estamos mais inseguros e temos dificuldades em lidar com a pressa dos nossos dias. Muito do que nos rodeia, antes importante, tornou-se descartável (incluindo pessoas) ocasionando a perda de compromissos mais afetivos. Relacionamentos transitórios é o que estamos mais vivenciando. Ainda juramos "até que a morte nos separe" desejando que os laços permaneçam durante toda a vida. E estes são os relacionamentos mais duradouros e mais intensos. Nossas ligações com vizinhos, colegas de trabalho, amigos, associações nas quais participamos têm riscos de curta e superficial duração. A idéia dos "velhos amigos" sempre foi agradável, porém contamos nos dedos das mãos quantos ainda persistem. Acresce a isto as mudanças de domicílio, estudos, cursos, que nos separam ensejando a ação descartável.Embora ampla, nossas relações com porteiros, professores, costureiros, vendedores, pessoal de entregas, comerciantes, colegas de escola etc, do dia a dia são absolutamente utilitárias e transitórias.Comédicos, dentistas, psicólogos, contadores, advogados, talvez nos encontremos mais porém representam um universo muito pequeno. Vivemos o "como vai, aparece lá em casa", "telefone-me" de mentirinha. Quanto mais velhos mais descartáveis tornam-se nossos relacionamentos. E vamos ficando sós. Preservar a família e amigos ainda que doa e exija paciência deve ser almejado. Todos também têm que nos suportar, não é verdade? O contato, o toque, o olhar, o caminhar juntos, de mãos dadas, ir ao cinema, á praia, passear no parque, tomar um café, telefonar, são ingredientes para um bom contato. Podem reduzir o "bom dia" até logo". Podem aumentar o tempo da transitoriedade e deixar mais plena nossa caminhada existencial.
Porque queremos ser mais amados e amar mais. Durante todo o tempo."

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