sábado, 6 de fevereiro de 2021

Pedaço de mim!


 Pedaço de mim...

Eu te amo do amanhecer ao anoitecer e mesmo quando durmo, ainda te amo.
Eu te amo nas três dimensões, nas quatro luas, nos quatro elementos, nas quatro estações, nos quatro pontos cardeais.
Eu te amo nos cinco sentidos, nas sete cores do arco-íris, nas sete notas musicais, nos doze signos do zodíaco, em tudo o que existe eu te amo cada vez mais.
Eu te amo na procela e na calmaria, em todos os josés e marias, nos infantes, nos anciãos, nos amigos, inimigos ou irmãos…
Eu te amo em toda a criação.
Eu te amo no caos aparente ou na mais perfeita estrutura…
Eu te amo como o próprio criador ama a sua criatura.
Eu te amo no vento que vem do norte, na linha do horizonte, na pequena fonte, nas nuvens grávidas de chuva…
Eu te amo nos meus dias nefastos e nos meus dias de sorte.
Eu te amo na árvore frondosa, na montanha majestosa, na pedra preciosa, nas miríades de estrelas do universo…
Eu te amo no pequeno átomo, na imponderável constelação, eu te amo para além de qualquer humana compreensão.
Eu te amo pelo pouco que sei de ti, pelo muito que ignoro e por aquilo que somente posso pressentir.
Eu te amo na plenitude da lida, no ocaso da vida…
E, depois que eu me for, nas lembranças que porventura eu deixar, hás de encontrar perfumados e palpitantes restos do que foi o meu amor!
Olga Miranda

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

"... Eu tenho 62 anos, nunca fiz cirurgia plástica. E nem maquiagem."

 


"... Eu tenho 62 anos, nunca fiz cirurgia plástica. E nem maquiagem. Eu tinha uma colega que dizia que autoestima era grande, porque eu sempre confiei na minha cara do jeito que estava. Não tenho problema algum com minha rugas. Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri... Eu me gosto assim!" Essa sou eu: Olga Miranda

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último!

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. O último para dizer “obrigada”. O último para dizer “me desculpa”. O último para dizer “eu te amo”. O último para abraçar cada pessoa amada com aquele abraço bom que faz um coração cantar para o outro. O último para apreciar a vida com o entusiasmo que não guarda nenhuma delícia nem ternura pra depois. O último para fazer as pazes. Para desfazer enganos. Para saborear com calma, como se me servissem um banquete, a preciosidade genuína que cada único respiro humano representa...
Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. Eu não perderia uma chance para me presentear com os agrados que me nutrem. Eu criaria mais oportunidades para dizer o meu amor. Para expressar a minha admiração. Para destacar para cada pessoa a beleza singular que ela tem. Para compartilhar. Eu não adiaria delicadezas. Não pouparia compreensão. Não desperdiçaria energia com perigos imaginários e com uma série de bobagens que só me afastam da vida.
Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último, porque pode ser.
Olga Miranda